5 coisas aparentemente insignificantes que fazem as pessoas gostarem de você

Todo mundo quer ser aceito pela sociedade, mesmo que diga que não. Mas todo mundo também vai, sempre, algum lugar, algum dia, se deparar com alguém que simplesmente não vai com a sua cara. Talvez haja um motivo, talvez seja totalmente aleatório. No entanto, há solução: de acordo com a ciência, se você quer que as pessoas gostem de você, existem alguns passos simples que você pode seguir:

5. Se desculpe por tudo, mesmo que você não teve nada a ver com isso

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Você já conheceu algum “senhor desculpas”? Aquele cara que diz que sente muito pelo tráfego horrível que você pegou no caminho para o trabalho (mesmo que ele não seja um engenheiro de tráfego), ou pelo clima terrível que temos tido ultimamente (mesmo que não seja um deus nórdico).
Nenhuma dessas coisas é culpa dele, mas ele sente uma necessidade obrigatória de se desculpar por tudo. E talvez todos nós temos um pouco disso – afinal, quem nunca pediu desculpas pelo filme ruim no primeiro encontro, ou pelo fato de que choveu na mesa ao ar livre que você escolheu?
Não faz sentido, mas a sociedade exige um pedido de desculpas, e recompensa as pessoas que o fazem. Em um estudo da Universidade Harvard (EUA), pesquisadores enviaram participantes a uma estação de trem lotada durante um dilúvio e os encarregou de pedir para usar o celular de estranhos. Os participantes foram instruídos a simplesmente pedir a um estranho para usar seu celular ou pedir desculpas sobre o mau tempo em primeiro lugar, e, em seguida, pedir para usar o telefone.
Quando simplesmente ouviram o pedido, os estranhos eram tão propensos a atendê-lo quanto a empurrar o participante para o caminho de um trem em movimento. Depois de ouvir o pedido de desculpas supérfluo, por outro lado, eles sentiram uma vontade quase hipnótica de ajudar um possível ladrão em uma estação de trem lotada.
A série de experimentos revelou que a desculpa desnecessária aumenta os níveis de confiança nas pessoas – mesmo que isso seja meio desonesto, uma vez que você está recebendo simpatia pela admissão de um erro que você não fez. É como se os seres humanos fossem tão ansiosos para ter alguém para culpar que você se torna amado só por bancar o relações públicas do universo: “Em nome das forças cósmicas infinitamente complexas e incontroláveis que lhe trouxeram o tempo de hoje, peço desculpas”. “Ah, muito obrigada! Você é tão querido!”.

4. Parta seu cabelo para a esquerda, se for homem, ou para a direta, se for mulher

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Admitimos que isso soa ridículo. Mas a ciência parece achar que dá certo.
Tome um minuto para pensar sobre homens populares e poderosos – Brad Pitt, por exemplo, ou John F. Kennedy. Agora, pense sobre o seu cabelo. Faça uma busca no Google Images, se for preciso. As chances de que esses homens têm o cabelo dividido para o lado esquerdo são grandes.
John e Catherine Walter, físico nuclear e antropóloga cultural, decidiram investigar o porquê disso. Sua pesquisa resultou na teoria de que, basicamente, a forma como o cabelo de uma pessoa é partido tem um efeito direto sobre os pressupostos dos outros sobre a sua personalidade.
Uma vez que a maioria dos homens divide o cabelo do lado esquerdo, isso é visto como masculino e assertivo. Se você mudar para o lado direito, portanto, pode ser considerado como mais sensível, afeminado e nerd. Por outro lado, as mulheres tradicionalmente dividem o cabelo do lado direito, e se o fazem para o lado esquerdo (como Margaret Thatcher e Hillary Clinton), podem ser percebidas como poderosas e masculinas. Os pesquisadores creem que dividir o cabelo para um lado inesperado cria um vago desconforto nos espectadores.
O maior exemplo disso é o Super-Homem. Quando é o nerd Clark Kent, seu cabelo é repartido no lado direito. Mas quando ele se transforma no musculoso e heroico Super-Homem, o cabelo vai para a esquerda. Bizarro, não?

3. Raspe a cabeça

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Essa só vale para homens. Calvície masculina apresenta algumas decisões difíceis, mas, segundo a ciência, a melhor saída pode ser ficar completamente careca.
Um estudo da Universidade da Pensilvânia (EUA) comparou os traços de personalidade percebidos de homens de aparência semelhante – a principal diferença era o cabelo; um era calvo, outro não. Os carecas foram consistentemente classificados como mais poderosos, influentes e autoritários.
Em um segundo teste, os participantes viram fotos adulteradas do mesmo homem, em uma versão careca e outra com cabelo. A versão careca foi pensada como mais viril, o homem foi considerado mais alto e 13% mais forte.
Em um terceiro experimento, simplesmente ler descrições escritas dos homens foi o suficiente para os participantes avaliarem os carecas como mais masculinos, fortes, dominantes e com mais potencial de liderança.
E enquanto os homens amplamente cabeludos eram considerados apenas moderadamente menos desejáveis do que suas contrapartes carecas, os quase calvos foram percebidos como mais velhos e menos atraentes. Queda de cabelo é tão horrível que leva, junto com os fios, um pouco da masculinidade dos homens pelo ralo a cada manhã. A solução é ficar totalmente liso.

2. Esconda seu ateísmo, até mesmo de outros ateus

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O ateísmo está em ascensão. Pesquisas mostram que a crença em qualquer divindade está em declínio, mas, enquanto isto parece tornar-se norma em lugares como a Escandinávia, onde a crença religiosa chegou a uma grande baixa, ser um ateu na América vem com más notícias: as pessoas geralmente não gostam de você. Incluindo outros ateus.
Em geral, pesquisas têm mostrado que menos da metade dos americanos consideraria sequer remotamente votar em um candidato presidencial ateu. E ninguém quer que o seu filho ou filha se case com um desses pagãos. A Universidade de British Columbia se perguntou por que, e descobriu que tudo se resumia ao simples fato de que as pessoas não confiam em ateus.
Em um teste, pesquisadores apresentaram uma situação repreensível: uma pessoa que bateu em um carro estacionado e, em seguida, saiu sem deixar sequer um telefone de contato. Os participantes foram convidados a escolher a probabilidade de que esse infrator fosse “cristão, muçulmano, estuprador ou ateu”, e, apesar de uma das opções ser claramente diferente das outras, os ateus foram tão escolhidos quanto os estupradores como os prováveis babacas que bateram no outro carro e vazaram.
Outros estudos mostram que os participantes não estariam dispostos a contratar um ateu para um trabalho que exige um alto grau de confiança, e que eles trancam as portas à noite com o objetivo específico de impedir a entrada de ateus que comerão os seus filhos enquanto eles dormem.
Você pode assumir que isso é porque os participantes são religiosos e estão simplesmente discriminando os que pensam de forma diferente deles. Mas é aí que as coisas ficam interessantes: mesmo as pessoas que se identificaram como não crentes eram mais propensas a confiar nos crentes. É isso mesmo – até mesmo outros ateus compraram a ideia de que as pessoas religiosas são mais éticas, ainda que presumivelmente não pensam em si mesmos como menos éticos devido à sua não crença.
Mais uma vez, os seres humanos demonstram uma capacidade notável de acreditar estereótipos grosseiros. A mente humana é um milagre, mas não subestime seus mistérios.

1. Não sorria (se você for homem) ou sorria (se for mulher)


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Sua mãe provavelmente passou uma parte significativa de sua infância incutindo-lhe a imensa importância de um bom sorriso. Vai tirar uma foto? Sorria! Acaba de abrir seu presente de Natal da avó e são meias? Sorria!
No entanto, apesar de tudo o que ela lhe ensinou sobre a capacidade de um rosto sorridente, estudos realizados por pesquisadores da Universidade de British Columbia descobriram o oposto (pelo menos para os homens). Mulheres avaliaram fotos do mesmo homem em uma variedade de poses – feliz, orgulhoso, envergonhado e neutro – e constantemente consideraram o homem feliz como o menos atraente. Os que pareciam mais arrogantes eram os mais bem votados.
O mesmo estudo constatou que os resultados foram contrários para as mulheres: os homens classificaram consistentemente as mulheres felizes como mais atraentes, e as orgulhosas como menos. Então, aparentemente, homens preferem mulheres felizes, e elas gostam é dos idiotas.
Tudo se relaciona com as mesmas normas de gênero ocidentais que as demonstradas na regra do repartição de cabelo – em um nível inconsciente, tendemos a julgar uma pessoa sorridente como “mais feminina e menos dominante” do que uma pessoa coçando as bolas, por exemplo. Este preconceito reforçado há tanto tempo tem um efeito quase reflexivo sobre as primeiras impressões que os outros fazem de nós.

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